Aula chata demais!
Sua aula é chata? Não se assuste como eu!
Uma vez uma aluna disse que as minhas aulas eram chatas. Já aconteceu isso com você?
Não sabia onde enfiar a minha cara. Porque fiquei com muita vergonha.
É o que eu chamo de Efeito Avestruz.
Me perguntei várias vezes o que estava fazendo de errado, até cogitei que fosse culpa da disciplina ser chata. Porém, não era esse o problema.
Nessa época ministrava aulas de xadrez. Eu adoro esse jogo. No entanto, acredito que não é preferência de todas as pessoas. Não imaginava outra maneira de ensinar a não ser, explicando as regras e jogadas.
Pensei, essa aluna que não gosta de xadrez, a culpa não é minha. Mas era sim!
Continuei as minhas aulas sem comentar isso com ninguém, não queria expor essa vergonha e depois sentir aquela sensação dos outros falando mal pelas minhas costas.
Seria tão bom se existisse naquela época uma Área de Membros para professores poderem aprender juntos como a que eu criei.
Como não tinha esse espaço para dialogar, preferi ignorar o comentário da aluna, não quis ver e sentir culpa. Porque isso causava dor.
Isso é como um mecanismo de defesa que a gente tem para fugir do que nos incomoda.
Depois de um tempo desse ocorrido comecei a ser desrespeitado e a participação dos alunos já não era mais a mesma.
Agora, outros alunos reclamavam das aulas.
A partir desse momento tive que tomar uma atitude. Comecei a me impor mais, gritar e chamar a atenção dos alunos o tempo todo.
Isso me desgastava muito. Até melhorava um pouco o barulho. Mas ainda assim, me sentia mal por não conseguir realizar um bom trabalho.
Os gritos promoviam apenas um alívio na dor cabeça, mas não, o fim dela.
Eu mesmo, quando era aluno não gostava de professores que viviam gritando. Será que os gritos são realmente necessários na escola?
Me lembro que ficava com medo dos professores que gritavam o tempo inteiro, eles eram autoritários, ameaçavam encher de lição para manter todos ocupados (ninguém queria isso). Será que eu estava começando a me parecer com eles?
Recordo também que tinha professores que não gritavam e conseguiam ter o respeito de mim e dos meus amigos.
Resgatando essas memórias percebi um padrão nesses professores, eles tinham uma maneira diferente de ensinar, as aulas eram divertidas, descontraídas e promoviam aquele olhar de espanto em todos nós.
Esses professores não eram respeitados por provocar o medo, mas sim, por despertarem a admiração dos alunos.
Nessa época até as disciplinas que eu achava chatas, alguns professores conseguiam deixá-las muito legais.
Um dia ou outro esses professores também não conseguiam o controle da sala, entendi que o verdadeiro desafio é manter o engajamento e respeito dos alunos.
Então, decidi estudar a fundo, e o que coincidiam das boas práticas desses mestres eram as dinâmicas que eles aplicavam na sala.
Consegui depois de um tempo, fazer os alunos gostarem de xadrez. Tive muitas dificuldades, sim, mas nesse processo desde 2012 aprimorei muito as minhas práticas com dinâmicas.
Atualmente não estou mais ministrando aulas de xadrez, sinto saudades, ainda mais da aluna que após as práticas diferenciadas começou a gostar do jogo e pode disputar um campeonato de xadrez.
Aqui eu senti que consegui exercer a função de um professor, não a de ensinar apenas um conteúdo, mas sim de verdadeiramente encantar meus alunos a aprender.
Por que eu estou te falando isso?
Porque o Efeito Avestruz pode estar empacando você de se tornar o(a) professor(a) que gostaria de ter.
Um profissional reconhecido pelo excelente trabalho que exerce e que ama o que faz.
Quero te convidar para um conhecimento apurado que desenvolvi sobre dinâmicas e te ensinar uma maneira diferente de fazer uma chamada.
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